Eu digo não às armas!

Hoje acordei lendo no jornal que a vítima de um assalto em Teresina, um jovem rapaz, foi ferido na perna com o tiro dado por um homem armado que passava e resolveu reagir.

Tenho pensado muito nas ideias que estão se propagando por aí… Na minha infância, era comum brincar de “Polícia e ladrão”, “bang-bang”. Vi, no entanto, uma mudança de paradigma para o desarmamento infantil, isto é, meus filhos já foram crianças criadas sem ganhar armas de presente de aniversário, sem ter em suas brincadeiras um teor de violência de conotação social.

Hoje, quando vejo um candidato fazendo gestos de revólver com as mãos, incentivando a reprodução desse gesto pelas criancas e pregando que a população tem o direito de se armar para se defender, vejo quão distorcidos estão os valores de uma sociedade massacrada pelo medo.

Não sou eu, cidadã comum, que devo me armar para sobreviver à violência. O candidato que propõe isso quer passar o problema de sua incompetência para o cidadão comum. Na verdade, cabe aos governantes, em seus mandatos, agir para que 1) a desigualdade diminua; 2) os criminosos, os bandidos armados sejam desarmados, presos, punidos e passem por um processo de reeducação para reinserção social; 3) haja Educação e Saúde de qualidade…

Quem anda armado, sem que seja parte legal de sua profissão, é bandido.

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