Sufocando com o individualismo!

A concepção de “viver” para alguns é passear por aí, bater perna sem preocupação, andar em shopping, sentar em restaurantes e bares com os parentes e amigos, celebrar os eventos da vida em reuniões familiares e festas, ir à praia, ao clube, à piscina… Tudo isso com certeza é maravilhoso, eu amo “‘vida’ intensa” e quero muito voltar a várias dessas agitações, principalmente às viagens que amo. Entretanto, cada dia que passa aprendo, na pele e na alma, que essas coisas não representam, nem de longe, a essência do viver. Aí só está a superficialidade da vida em si. É a pontinha do iceberg. A essência, na verdade, está na base e a base tem solidez, robustez e não se quebra com períodos de isolamento como o que estamos vivendo. Ao contrário.

Quem vive esse momento com sabedoria e discernimento pode ampliar seus horizontes humanos e espirituais.

Diante da situação deste segundo ano de pandemia, achar que quem se protege e protege os que ama (e consequentemente tb protege os desconhecidos) é medroso e sem fé banaliza a morte e desrespeita a vida (a sua e a do outro). É como se saísse dirigindo bêbado por aí… Um inconsequente.

Eu ainda me espanto com a moral elástica do ser humano que distorce valores de acordo com seus interesses individuais.

Dói uma dor lancinante em meu peito sentir o quanto somos desumanos, egoístas, individualistas.

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