Todos somos corresponsáveis pelas 300 mil vidas perdidas.
Nossa apatia; nossa indignação de “megafone” nas redes; nossa incompetência em exigir que o governo assuma seus erros e faça o que tem de ser feito ou saia; nossas “andanças” dispensáveis; nossos individualismos; nossas artimanhas para burlar normas, regras, protocolos, orientações; nossas visões acríticas e ratificadoras de fake news… tudo isso nos torna parte dessa ignóbil catástrofe. Somos, sim, corresponsáveis pela morte de tantas irmãs e irmãos que poderiam ainda estar aqui, com suas famílias. Se fôssemos um pouco mais solidários e enxergássemos o nosso dever cidadão e a nossa força enquanto povo em prol do coletivo, já teríamos agido de forma mais concreta.