Você pode escolher não usar máscara.
Eu escolho proteger a minha vida e a do meu próximo.
Você pode escolher não tomar vacina.
Eu escolho agir em defesa da vida desde a sua concepção até o último sopro.
Você pode escolher andar por aí como se não houvesse amanhã.
Eu escolho manter isolamento em defesa dos que precisam ir e vir para sobrevivência deles e dos que comigo moram e têm comorbidades.
Você pode escolher se aglomerar com amigos e familiares em almoços, festas e bares.
Eu opto por encomendar alimentos de pequenos produtores para mantê-los nesse período tão cruel e fazer minhas refeições em casa com os que comigo moram.
Você pode escolher “não parar de viver a sua vidinha normal”.
Eu escolho esperar e dar um passo de cada vez, um dia após o outro. Sem pressa, sem a angústia da vida moderna de que tem de ser tudo ao mesmo tempo agora. Já vivi assim, mas amadureci.
A vida para alguns é, sim, feita de escolhas.
Que, neste Natal, possamos fazer boas escolhas para que os que não têm como fazê-las consigam ter um mínimo de segurança para sobreviver a essa pandemia diante de tamanha desigualdade e descaso.
Cuidar é um ato livre de amor.
Lutemos pela liberdade pessoal sem esquecer que vivemos no coletivo.