Poderia me perdoar é uma tragicomédia bem gostosinha de se ver. Sem muita pretensão nem grandes arroubos de risos ou de drama, mergulhamos no mundo deprimente de uma escritora falida, solitária, triste, angustiada, desalentada, que mostra a miséria humana nos pequenos detalhes – desde o abandono de si mesma, na sujeira e na bebedeira, até na amizade solitária com outro ser tão solitário e perdido quanto. Esse tipo de vida me amedronta.
Ambos atores estão concorrendo a Oscar, melhor atriz e melhor ator coadjuvante. Gosto dele, Richard Grant, na atuação.
Filme bom para vermos sem grandes expetativas, melhor numa tarde de sábado do que numa sexta à noite como fiz.