O musical “Gonzaguinha, o eterno aprendiz”, em cartaz no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, é um delicioso show belamente cantado por dois profissionais, Bruna Moraes e Paulo Francisco “Tutuca”, com vozes lindas e interpretações maravilhosas. A banda – coordenada pelo diretor musical Rafael Toledo (guitarra, voz e violão), e composta por Alcione Ziolkowski (bateria), Omar Fontes (teclados), Bugs Júnior (sax, flauta e cavaquinho) e Dudu Dias (baixo), presente todo o tempo no palco – dá o tom de toda a encenação e músicas.
Com uma construção diferente das peças teatrais de gênero musical que tenho visto, o ator Rogério Silvestre, que interpreta Gonzaguinha, assume um papel de narrador-personagem e conta um pouco sobre sua trajetória e sentimentos vividos, interage com o público e assiste à interpretação dos cantores a cada música que ele costura em sua história. Embora passe a peça inteira sem soltar a voz para cantar, levanta o público ao final com a música “O que é, o que é”.
Para quem, como eu, passou a adolescência ouvindo aqui e ali músicas de Gozaguinha, lembrá-las e cantá-las durante a apresentação permitiu-me uma deliciosa recordação.
Procurei alguns trechos de outras apresentações pelo Brasil para guardar de lembrança:
E para fechar, uma lembrança do próprio: