Quebrar estereótipos! Sim!!!
Reformular o modo como vemos o mundo e como enxergamos os papéis sociais das mulheres casadas, solteiras, viúvas, separadas ou em qualquer outra construção, independentemente da idade, embora seja maravilhosa a expressão clara da vida possível e plena bem depois dos 60.
Sentir, curtir, descobrir-se, amar-se, amar, permitir-se, transar, viver… Tantos verbos, tantas ideias, mas também tantos tabus ainda hoje.
Tudo isso junto e misturado e mais um montão de coisas.
O filme “Book Club”, traduzido para “Do jeito que elas querem”, proporciona, em meio a muitas risadas, a percepção de que há vida – e vida em abundância – a ser vivida enquanto estivermos por aqui. E que não viver o que podemos por medo, por culpa, por receio do que vão pensar, por “responsabilidades familiares/sociais” é pura perda de tempo, e que fique bem claro: de um tempo que não volta.
Sejamos adultos, mas com um espírito aberto à vida como um adolescente. Foi com essa sensação de leveza e muito bom humor que saí do cinema Estação Ipanema no domingo. A vida é pra ser vivida agora!
Comédia simplesmente espetacular! Leve, engraçada, carismática e necessária para uma renovação no modo como as mulheres, principalmente a partir dos 50, dos 60 – por que não dos 70? – são vistas.
Vale muito a pena!!!
Ah! E nao poderia deixar de falar: permitamo-nos ser, simplesmente ser o que somos, como quisermos. De cabelos brancos ou pintados, com ou sem adornos, no formato natural de nossos corpos felizes, felizes corpos. Cuidemo-nos, mas sem estresses, cobranças, muito menos escravidões.
Enfim… Sejamos mulheres!