Ainda sobre o Chile e o escritor Henrique Rodrigues

Mundo pequeno, pequeno mundo. E, no aeroporto de Santiago, encontrei um velho conhecido: o poeta Henrique Rodrigues. Conversamos e relembramos o trabalho que fizemos com meus alunos no CSA em 2007. Ele, inclusive, me pediu que falasse para a Isabela Dantas, Isabela Vitteli e Ingrid Tchao que até hoje usa o vídeo que elas produziram com o poema dele. Muito legal mesmo! E, para completar, ganhei de presente seu primeiro romance “O próximo da fila”, autografado!!!

Gente, comecei a lê-lo na hora em que entrei no avião em Santiago e acabei no momento em que pousamos aqui no RJ, sem pestanejar. Adorei! Há uma mistura/comunicação entre ficção e realidade; autor, narrador e personagem deliciosa, por vezes intrigante. As questões familiares apresentadas cabem em qualquer família. Os problemas sociais e culturais são os que vemos ou vivemos no nosso dia-a-dia. O ambiente em que se desenrola a maior parte da historia é uma lanchonete de fast-food, com seu Padrão repetido como uma fé que pode ser usada para o bem e para o mal. Em todas as escolhas do autor, há um sentido. A chapa quente, o álbum de família, o esfregão “infinito’, a aprovação no Vestibular são recursos que Henrique Rodrigues usa pra discutir relações sociais e econômicas, omissões, poder, mentira, inveja etc. Muito bom!

Que o poeta se inspire agora na prosa e que venham outros romances.

Este é o trabalho das minhas ex-alunas mencionado por ele na conversa. Foi feito.em 2007, no Colégio Santo Agostinho:

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