Lembro que as pessoas torciam pelo fim de 2016, um ano muito ruim para muitos. O meu, no entanto, tinha sido espetacular no plano pessoal. Tinha sido, só pra exemplificar, meu ano de defesa da tese de doutorado, o ano da formatura de minha filha na faculdade com aprovação no Mestrado e de meu filho no EM com aprovação no vestibular. Tinha sido também meu primeiro ano inteiro de vida sendo uma pessoa magra (nem em dieta pra emagrecer nem na frustração de estar gorda ou engordando). Tive tempo para me cuidar, me divertir, me (re)conhecer, me amar, “me oxigenar” profundamente! Foi um ano gostoso demais, leve e prazeroso em todos os sentidos, embora tenha visto muita gente criticando a minha felicidade, que, para muitos, parecia exagerada.
2017 foi bem diferente na prática do dia a dia! Não tive o mesmo tempo nem a mesma liberdade de ir e vir para as minhas coisas. Foi bastante cansativo, tenso e sofrido com a doença de meu pai que veio com mamãe morar em minha casa. Apesar disso, saio do ano com uma leveza ímpar, uma sensação maravilhosa de dever cumprido e muita gratidão por ter aprendido tanto, com a intensa convivência com meus pais. Sou grata por eles existirem e me darem essa grande oportunidade de aprendizagem.
Sou também profundamente grata pela paciência, amor e desprendimento de meu marido, no que diz respeito aos sogros dele.
Sou grata pelas amizades que se solidificaram e pelas pessoas que surgiram em minha vida.
Sou grata pela deliciosa sensação de gratidão que estou sentindo ao fazer essa pequena retrospectiva e perceber que meu ano foi uma grande e maravilhosa escola da vida.
Palavras que definem 2017 no meu plano pessoal no final disso tudo? Gratidão, aprendizagens, plenitude e leveza.
Que em 2018 eu possa crescer ainda mais em aprendizagens que valem e permanecer com meu otimismo e sorriso, pois me fazem muito bem.