Na sexta-feira passada, assisti “A Guerra dos sexos”, comédia baseada em fatos reais. O filme mostra uma famosa disputa de tênis entre o ex-campeão Bobby Riggs, um machista convicto, viciado em apostas, e a primeiríssima na classificação mundial feminina, Billie Jean King.
A história, que ocorreu nos Estados Unidos nos anos 70 e ficou conhecida mundialmente, apresenta a diferença na valorização do atleta homem em relação à atleta mulher. Embora com a mesma expectativa de lucro com a venda de ingressos, anúncios e divulgação de um campeonato, às atletas foi oferecido pela confederação um pagamento oito vezes menor que o proposto aos atletas homens, com a simples desculpa de elas serem… Mulheres! Billie Jean, então, faz um boicote junto com outras jogadoras americanas e inicia uma luta contra esse abuso. A tenista deixa muito claro que não quer ser superior aos homens, apenas luta por respeito e igualdade.
Quase cinquenta anos depois e ainda continuamos convivendo com diferenças absurdas, como detectou esta semana pesquisa feita pelo Catho, um site brasileiro de classificados de empregos, publicada n’ O Globo.
A discussão do filme vai muito além da discrepância salarial, pensa-se no papel da mulher na sociedade, sua liberdade, relacionamentos etc. Billie Jean sempre levantou várias bandeiras com muita garra e coerência.
Divertido e leve, embora com uma temática extremamente atual e necessária, “A guerra dos sexos” é um filme estilo “sessão da tarde” que marca.