“Kingsman: O Círculo Dourado” (2017)

Num período  intenso de festival de filmes mega interessantes rolando aqui no Rio de Janeiro, bem do jeitinho que eu gosto, ver um filme comercial para puro entretenimento é uma machadada na cabeça.

Pois bem, lá fomos eu e meu marido, com o objetivo de não pensar em nada, não sofrer por nada, não ficar tenso com nada e não sentir nada, absolutamente nada que valesse sentimento e emoção pulsante, porque o estresse da rotina dos meses mais pesados do ano pra gente (setembro e outubro sempre) estava nos deixando à beira de um ataque de nervos.

Embora sem expectativa alguma (sabíamos que o primeiro filme, Kingsman: O Serviço Secreto, de 2014, tinha sido minimamente um besteirol agradável), havia uma coisa boa no ar da lembrança-entretenimento que nos motivou a ir à continuação. Esse besteirol agradável, porém, acabou assim que apareceu a absurda, inimaginável e totalmente desnecessária máquina trituradora de carne humana que produzia carne moída para hambúrguer gourmet.

Pronto, o filme acabou ali para mim. Era o bastante pra parar de ver, mas eu estava no cinema e meu marido se divertia (ele é bem menos exigente que eu). Então, tive que engolir! Ainda bem! Porque logo depois uma surpresa com nome e sobrenome apareceu e salvou um pouquinho o insalvável.  Ao menos gerou gargalhadas com base em uma vergonha alheia de matar. Deu pra relaxar!

Elton John, interpretando o papel dele mesmo, com xingamentos e palavrões, humor britânico e piadas sobre sua sexualidade e sua dependência às drogas, estava hilário. Fez o filme acontecer. Na verdade, acho que vergonha alheia é uma expressão muito simples para definir o que vi ali!!! Eu não teria coragem…

 

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